SÃO PAULO REGISTRA PRIMEIRA MORTE POR CHIKUNGUNYA
A cidade de Tupã, no interior de São Paulo, registrou a primeira morte por chikungunya no estado. A vítima, um homem de 60 anos com comorbidades, não resistiu às complicações da doença. A confirmação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde.

A vítima morreu no dia 11 de janeiro de 2025
A cidade de Tupã, no interior de São Paulo, registrou a primeira morte por chikungunya no estado. A vítima, um homem de 60 anos com comorbidades, não resistiu às complicações da doença. A confirmação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a prefeitura, os primeiros sintomas, como febre alta e dores intensas nas articulações, começaram no dia 1º de janeiro. Dois dias depois, o paciente precisou ser internado, mas, apesar do atendimento médico, morreu no dia 11.
Os números da doença na cidade preocupam. Segundo o painel de arboviroses da Secretaria de Saúde do Estado, Tupã já contabiliza 1.283 casos prováveis de chikungunya. Destes, 613 foram confirmados, enquanto outros 670 ainda estão sob investigação.
A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No entanto, a principal diferença entre as doenças está nas dores articulares, que, no caso da chikungunya, costumam ser mais intensas e prolongadas, atingindo principalmente mãos e pés.
Além da chikungunya, os casos de dengue também preocupam. Nesta segunda-feira (11), a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) confirmou a morte de uma menina de 11 anos, moradora da região de Hermelino Matarazzo, na zona leste da capital, por complicações da doença. Com o aumento significativo de casos, a prefeitura tem intensificado a busca ativa para reforçar a vacinação contra a dengue, já que muitos moradores tomaram apenas a primeira dose e ainda não completaram o esquema vacinal.
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