JUSTIÇA APROVA IMPEACHMENT DO PRESIDENTE DA COREIA DO SUL
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul decidiu, nesta sexta-feira, 4, retirar definitivamente o mandato do presidente Yoon Suk-yeol, após uma série de acontecimentos que culminaram em sua destituição. A perda dos direitos presidenciais aconteceu após Yoon ter imposto a lei marcial em dezembro do ano passado, uma medida controversa que ampliava consideravelmente os poderes do presidente, incluindo o controle total sobre os meios de comunicação e publicações.

Decisão foi motivada após presidente atentar contra a democracia do país

O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul decidiu, nesta sexta-feira, 4, retirar definitivamente o mandato do presidente Yoon Suk-yeol, após uma série de acontecimentos que culminaram em sua destituição. A perda dos direitos presidenciais aconteceu após Yoon ter imposto a lei marcial em dezembro do ano passado, uma medida controversa que ampliava consideravelmente os poderes do presidente, incluindo o controle total sobre os meios de comunicação e publicações.
A decisão provocou uma reação imediata da oposição, que agiu rapidamente para bloquear a implementação da lei marcial, resultando na suspensão temporária de Yoon do cargo presidencial. A justiça sul-coreana entendeu que o presidente violou os princípios fundamentais do Estado democrático de direito ao tentar concentrar o poder em suas mãos, ameaçando a democracia do país.
Yoon chegou a ser preso sob acusação de insurreição e foi alvo de um processo de impeachment, movido por deputados sul-coreanos. O Tribunal Constitucional, após analisar o caso, decretou a destituição permanente do presidente.
Em meio à tensão, a polícia montou uma operação especial nas imediações do tribunal para evitar confrontos, já que manifestantes contrários a Yoon se reuniram nas proximidades do local, expressando seu apoio à decisão judicial.
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