SEGUNDA AUTÓPSIA APONTA QUE JULIANA MARINS MORREU 32H APÓS A QUEDA

O resultado da segunda autópsia realizada no corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair do vulcão Rinjani, na Indonésia, foi divulgado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro. Segundo peritos brasileiros, a estimativa é de que a jovem tenha morrido cerca de 32 horas após o acidente.

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12/07/2025 ◦ Por: Andréia Nikely




Peritos brasileiros afirmam que a publicitária sobreviveu por mais de um dia após acidente em vulcão na Indonésia

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📷: Tânia Rego / Agência Brasil

O resultado da segunda autópsia realizada no corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair do vulcão Rinjani, na Indonésia, foi divulgado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro. Segundo peritos brasileiros, a estimativa é de que a jovem tenha morrido cerca de 32 horas após o acidente.

De acordo com o laudo, a primeira queda ocorreu no dia 20 de junho, por volta das 17h, no horário local. Juliana despencou aproximadamente 220 metros até um paredão rochoso. Em seguida, escorregou de costas por mais 60 metros, sofrendo uma segunda queda.

Com o impacto, a brasileira sofreu lesões poliviscerais e politraumatismo, que causaram uma hemorragia interna. Entre 10 e 15 minutos depois, por volta das 12h do dia 22, ela faleceu. O corpo de Juliana ainda deslizou por mais trechos até ser encontrado a 650 metros de profundidade.

A primeira equipe de resgate saiu em busca da jovem cerca de quatro horas após o acidente. Naquele dia, o grupo do Basarnas, órgão nacional de resgate da Indonésia, desceu 150 metros de rapel, mas Juliana já havia escorregado para uma região mais baixa.

Dois dias depois, ela foi localizada por meio de um drone térmico, que indicava sinais vitais. No entanto, as equipes só conseguiram alcançá-la no dia 24, quando ela já estava sem vida. O corpo foi resgatado no dia seguinte.

Durante entrevista coletiva, os peritos brasileiros relataram dificuldades para realizar a autópsia, principalmente porque o corpo já havia sido embalsamado, o que comprometeu parte das análises. O horário estimado da morte foi calculado a partir de vestígios encontrados no couro cabeludo.

O corpo de Juliana chegou ao Brasil no dia 1º de julho e foi sepultado no dia 4, no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, cidade onde ela morava.

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