BEBÊ REBORN: BONECAS HIPER-REALISTAS PODEM GERAR MULTA PARA QUEM FURAR FILA
O uso de bonecas hiper-realistas, conhecidas como bebê reborn, para obter benefícios garantidos a pessoas com crianças pequenas — como prioridade em filas — pode estar com os dias contados. Pelo menos, sem o risco de uma multa de até R$ 30 mil.

O projeto também abrange o uso de assentos preferenciais em transportes públicos e o atendimento prioritário em unidades de saúde ou hospitais

O uso de bonecas hiper-realistas, conhecidas como bebê reborn, para obter benefícios garantidos a pessoas com crianças pequenas — como prioridade em filas — pode estar com os dias contados. Pelo menos, sem o risco de uma multa de até R$ 30 mil.
É o que propõe o Projeto de Lei 2320/2025, protocolado na Câmara dos Deputados pelo deputado federal Dr. Zacharias Calil (União Brasil – GO). Na justificativa, o parlamentar afirma que a prática pode prejudicar o acesso de pessoas que realmente têm direito ao atendimento prioritário, como grávidas, idosos e pessoas com deficiência.
O projeto também abrange o uso de assentos preferenciais em transportes públicos e o atendimento prioritário em unidades de saúde ou hospitais.
Calil citou ainda casos recentes divulgados pela imprensa, como o de uma adolescente de Minas Gerais que levou sua boneca reborn a um hospital público e publicou nas redes sociais o acesso ao atendimento preferencial.
Se aprovado, o texto estabelece multa de 5 a 20 salários mínimos — o equivalente a valores entre R$ 7.590 e R$ 30.360, com base no mínimo atual de R$ 1.518. Em caso de reincidência, a penalidade poderá ser aplicada em dobro.
Segundo a proposta, os valores arrecadados com as multas devem ser destinados aos Fundos Nacional, estaduais, distrital ou municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.
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