BOLSONARO AFIRMA SER INOCENTE E DIZ QUE VOLTA DE EDUARDO AO BRASIL SIGNIFICARIA PRISÃO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou, nesta quinta-feira (17), uma coletiva de imprensa para se pronunciar a respeito do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre sua possível condenação por suposta tentativa de golpe.

Ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro 03/02/2023 REUTERS/Marco Bello

17/07/2025 ◦ Por: Andréia Nikely




Em coletiva de imprensa, ex-presidente criticou o parecer da PGR e afirmou que enfrentará o julgamento por suposta tentativa de golpe

Ex-presidente Jair Bolsonaro
03/02/2023
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📷: MARCO BELLO/REUTERS

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou, nesta quinta-feira (17), uma coletiva de imprensa para se pronunciar a respeito do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre sua possível condenação por suposta tentativa de golpe.

Aos jornalistas, Bolsonaro afirmou ser “inocente” e disse que a ideia de ser preso “não passa pela sua cabeça”.

“Eu vou enfrentar o julgamento, não tem outra alternativa”, declarou. No entanto, lamentou o conteúdo do parecer do procurador-geral Paulo Gonet, afirmando que o chefe da PGR “se presta a fazer um documento desse, indo além da Polícia Federal”.

O ex-presidente também disse ser alvo de uma “injustiça” e defendeu a permanência de seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), nos Estados Unidos. Segundo ele, Eduardo seria preso caso voltasse ao Brasil.

“Se Eduardo vier pra cá, ele está preso. Ou não está? Pelo que eu sei, ele não vem pra cá. Vai ser preso no aeroporto”, afirmou.

O prazo de licença de Eduardo Bolsonaro termina no próximo domingo (20). Caso não retorne, ele poderá perder o mandato, caso atinja um terço de faltas nas sessões da Câmara dos Deputados.

Na última segunda-feira (14), a PGR reiterou o pedido de condenação de Jair Bolsonaro pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Em caso de condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente pode pegar mais de 40 anos de prisão.

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