BRASIL VIVE UMA “SUPREMOCRACIA”, AFIRMA GUSTAVO GAYER

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) concedeu entrevista nesta quinta-feira (30) ao programa Fábio Sousa com Você, com transmissão simultânea pela Fonte TV e Fonte FM.

Fabio
31/07/2025 ◦ Por: Andréia Nikely




Declaração foi feita ao programa Fábio Sousa com Você nesta quinta-feira (30)

Fabio
📷 Reprodução: Fonte TV

O deputado federal Gustavo Gayer (PL) concedeu entrevista nesta quinta-feira (30) ao programa Fábio Sousa com Você, com transmissão simultânea pela Fonte TV e Fonte FM. Durante o bate-papo com os apresentadores Fábio Sousa e Robson Alves, o parlamentar afirmou que o Brasil deixou de ser uma democracia para se tornar uma “supremocracia”, uma espécie de regime em que o poder estaria centralizado no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente nas decisões do ministro Alexandre de Moraes.

Ao comentar o atual cenário político nacional, Gayer declarou que, apesar dos inúmeros problemas sociais e econômicos que assolam o país, nenhuma medida consegue avançar por causa das constantes interferências do STF. Segundo ele, todas as vezes que parlamentares tentam agir para resolver, sanar ou mitigar algum desses problemas, uma decisão de um ministro do Supremo anula tudo o que é feito.

Como exemplo, o deputado citou a recente derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), aprovada pela Câmara dos Deputados, mas posteriormente anulada por decisão de Moraes. Ele alertou que o impacto será grave na economia brasileira e atingirá diretamente os pequenos empreendedores

“E não é para os ricos, não. É para quem precisa de empréstimo, para aquele empresário que busca uma linha de crédito para expandir a empresa, para aumentar o estoque. É para quem usa cartão de crédito. Essas pessoas agora vão pagar o dobro de impostos, principalmente os MEIs”, disse.

Ao final da entrevista, Gayer foi categórico: “O Brasil não é mais uma democracia. O Brasil hoje é uma supremocracia. Ninguém manda. Não tem representante eleito, não tem presidência. Não tem nada. O que tem é o que Alexandre de Moraes determina.”

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