CESTA BÁSICA REGISTRA AUMENTO EM 14 CAPITAIS BRASILEIRAS EM MARÇO
Apenas três capitais brasileiras registraram queda no custo médio da cesta básica em março, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Dieese. Entre as 17 capitais analisadas, apenas Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%) tiveram redução nos preços

A Região Sul teve a maior alta nos preços da cesta básica, segundo o Dieese

Apenas três capitais brasileiras registraram queda no custo médio da cesta básica em março, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Dieese. Entre as 17 capitais analisadas, apenas Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%) tiveram redução nos preços.
As maiores altas foram registradas nas capitais do Sul do país:
- Curitiba (3,61%)
- Florianópolis (3%)
- Porto Alegre (2,85%)
Produtos que puxaram a alta
Entre os itens que mais pressionaram a cesta estão o café, que subiu em todas as capitais pesquisadas, além do tomate e do leite integral. Já o preço da carne bovina de primeira recuou em 15 capitais, com exceção de João Pessoa (PB) e Recife (PE).
Capitais com cesta mais cara e mais barata
São Paulo segue com a cesta básica mais cara do país, custando em média R$ 880,72. Em seguida aparecem:
- Rio de Janeiro (R$ 835,50)
- Florianópolis (R$ 831,92)
- Porto Alegre (R$ 791,64)
As cestas mais baratas foram registradas nas regiões Norte e Nordeste:
- Aracaju (R$ 569,48)
- João Pessoa (R$ 626,89)
- Recife (R$ 627,14)
- Salvador (R$ 633,58)
Salário mínimo ideal
Com base no custo da cesta mais cara (São Paulo), o Dieese estimou que o salário mínimo em março deveria ser de R$ 7.398,94 — ou 4,87 vezes o valor do mínimo atual, de R$ 1.518 — para cobrir despesas básicas como alimentação, moradia, saúde, educação, transporte e lazer.
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