COVID LONGA: CIÊNCIA ESTUDA OS EFEITOS DURADOUROS DA DOENÇA
Estima-se que 400 milhões de pessoas no mundo inteiro foram diagnosticadas com um dos sintomas persistentes da doença

Estima-se que 400 milhões de pessoas no mundo inteiro foram diagnosticadas com um dos sintomas persistentes da doença

Além da alta letalidade da Covid-19, pesquisadores tem avaliado os efeitos a longo prazo que a doença traz ao organismo. Chamada de covid longa, estima-se que 400 milhões de pessoas no mundo inteiro foram diagnosticadas com um dos sintomas persistentes da doença.
A covid irrita os pulmões e pode causar problemas em longo prazo, como a falta de ar persistente e a tosse.
Em algumas pessoas, a doença pode levar a problemas gastrointestinais crônicos, como refluxo, constipação, diarreia e dor abdominal, que podem durar meses ou até anos.
Durante o pico da infecção, os pacientes frequentemente relatam dores de cabeça, além de sentirem tontura e confusão. Em alguns casos, há dificuldades em encontrar as palavras certas, em manter a concentração ou em seguir uma conversa, além de lapsos de memória. Esses sintomas podem persistir por meses. Pesquisas apontam que entre 20% e 30% das pessoas que contraíram a Covid-19 apresentaram episódios de confusão mental pelo menos três meses após a infecção inicial.
Estudos também indicam que a Covid pode desencadear ou agravar condições de saúde mental, como ansiedade e depressão, ou piorar problemas mentais já existentes.
Além disso, a infecção por Covid aumenta o risco de complicações cardiovasculares, como infarto, AVC e arritmias. Uma pesquisa revelou que a doença pode dobrar o risco de eventos cardiovasculares graves por até três anos após a infecção.
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