Andréia Nikely
Hoje, 23 de abril, celebra-se o Dia Mundial do Livro. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por marcar a morte de três grandes nomes da literatura mundial: William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de La Vega.
Em 2025, o dia ganha um significado ainda mais especial para o Brasil. Isso porque a Unesco escolheu o Rio de Janeiro (RJ) como Capital Mundial do Livro. A cidade se tornou responsável por promover ações em prol da leitura no país e no mundo, por meio de um projeto que destaca a importância dos livros na sociedade, com foco na alfabetização, na educação e na erradicação da pobreza.
Apesar da iniciativa, o cenário da leitura no Brasil é preocupante. Segundo a Associação Nacional de Livrarias, o hábito de ler tem diminuído significativamente no país. Uma pesquisa divulgada neste mês aponta que 60% dos brasileiros afirmam não ter o hábito da leitura, enquanto 40% relatam ter perdido o interesse pelos livros ao longo dos anos.
Como consequência desse desinteresse, a cada três dias, uma livraria encerra as atividades no Brasil. Nos últimos 10 anos, segundo o levantamento, 30% das lojas fecharam as portas.
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