DIA MUNDIAL DO LÚPUS: O QUE É E QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA

Só no Brasil, de acordo com uma estimativa da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), calcula-se que cerca de 300 mil pessoas convivam com o Lúpus

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10/05/2025 ◦ Por: Priscyla Ávila




Só no Brasil, de acordo com uma estimativa da Sociedade Brasileira de Reumatologia
(SBR), calcula-se que cerca de 300 mil pessoas convivam com o Lúpus

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📷 Divulgação

Hoje, 10 de maio, é considerado o Dia Mundial do Lúpus. A data é uma forma de chamar a atenção para a doença, que ainda é cercada de desinformação e preconceito. Só no Brasil, de acordo com uma estimativa da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), calcula-se que cerca de 300 mil pessoas convivam com o Lúpus.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica. Ela é considerada autoimune, o que significa que o próprio sistema imunológico da pessoa não consegue diferenciar os agentes nocivos dos tecidos saudáveis do corpo, criando autoanticorpos que atacam e destroem o tecido saudável. Esses autoanticorpos ocasionam inflamação e dor e podem comprometer praticamente qualquer parte do corpo, incluindo pele, coração, pulmões, rins e cérebro.

Apesar de poder atingir qualquer pessoa, o Lúpus é mais comum em mulheres, especialmente, entre 20 e 45 anos. A causa exata da doença é desconhecida pela ciência, mas sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais contribuem para o desenvolvimento do Lúpus.

Existem dois tipos principais do Lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz do Sol, e o sistêmico, em que um ou mais órgãos internos são afetados. Os sinais mais comuns são: fadiga, febre, dores articulares, rigidez muscular e inchaços, vermelhidão no rosto, lesões na pele, sensibilidade ao sol, feridas na boca e desconforto geral.

Se o Lúpus não for tratado adequadamente podem levar a complicações graves, atingindo diversos órgãos e tecidos do corpo e podendo provocar, inclusive, a morte.

Atualmente, não há cura para o LES, mas existem tratamentos disponíveis que podem controlar os sintomas, prevenir o avanço da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Além do uso de medicamentos, é possível controlar os fatores desencadeantes, como exposição ao sol e estresse, e manter de um estilo de vida saudável. O acompanhamento médico é essencial o tratamento adequado com a finalidade de barrar a progressão da doença.

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