DILMA RECEBE ANISTIA E INDENIZAÇÃO DE R$ 100 MIL POR PERSEGUIÇÃO NO REGIME MILITAR
Por unanimidade, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos decidiu conceder anistia à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em reconhecimento à perseguição política e tortura sofridas durante o regime militar.

Atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (BRICS), Dilma receberá uma indenização de R$ 100 mil em parcela única

Por unanimidade, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos decidiu conceder anistia à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em reconhecimento à perseguição política e tortura sofridas durante o regime militar.
Atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (BRICS), Dilma receberá uma indenização de R$ 100 mil em parcela única — o valor máximo permitido. Além disso, foi formalizado um pedido de desculpas em nome do governo federal. Dilma, que atualmente está na China, não pôde comparecer à sessão.
Todos os conselheiros acompanharam o voto do relator, Rodrigo Lentz, que classificou a decisão como uma “conquista democrática”. Para ele, a concessão do pedido é política e simbólica, representando um compromisso com a memória e com a não repetição dos atos do regime militar.
O requerimento de anistia foi protocolado pela petista há 23 anos, em 2002, mas foi suspenso a pedido da própria Dilma enquanto ela ocupava cargos no governo Lula e, posteriormente, a Presidência da República. O processo voltou a tramitar em 2016, após o impeachment.
Dilma ficou presa por quase três anos, entre o início de 1970 e o começo de 1972. Na época, era militante do grupo VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares).
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