ESTUDO APONTA QUE A DESIGUALDADE SALARIAL AINDA É UMA REALIDADE NO BRASIL
As mulheres continuam enfrentando desigualdade salarial no mercado de trabalho. Apesar de se desdobrarem para realizar atividades domésticas e exercerem funções profissionais, um estudo divulgado pelo Governo Federal revela que, mesmo realizando as mesmas atividades, elas recebem em média 20,9% menos do que os homens.

Diferença salarial entre homens e mulheres é de 20.9%

As mulheres continuam enfrentando desigualdade salarial no mercado de trabalho. Apesar de se desdobrarem para realizar atividades domésticas e exercerem funções profissionais, um estudo divulgado pelo Governo Federal revela que, mesmo realizando as mesmas atividades, elas recebem em média 20,9% menos do que os homens.
A pesquisa, que foi realizada em 53 mil estabelecimentos de todo o Brasil com pelo menos 100 funcionários, constatou que a média salarial dos homens é de R$ 4.745,50, enquanto o valor das mulheres é de R$ 3.755,01. O cenário é ainda mais desigual quando se observa as mulheres negras, que possuem uma remuneração média de R$ 2.864,39.
Se as mulheres alcançassem a mesma média salarial dos homens, a economia brasileira seria impulsionada com uma injeção de R$ 95 bilhões em 2024. O número de mulheres trabalhando formalmente também teve um aumento expressivo: 40,6% das mulheres estão empregadas, o que representa um acréscimo de 7,7 milhões de mulheres no mercado de trabalho.
O estudo levou em consideração dados do Relatório Anual de Informações Sociais de 2024 e analisou 19 milhões de vínculos empregatícios de 2023. O levantamento também destacou o relatório de transparência salarial lançado em março de 2024, que revelou que a remuneração das mulheres era 19,4% inferior ao salário médio dos homens. No relatório seguinte, publicado em setembro do ano passado, esse índice subiu para 20,7%.
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