GUERRA NA UCRÂNIA NÃO TEM PREVISÃO DE TERMINAR, AFIRMA TRUMP
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou ter conversado recentemente por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo Trump, o líder russo foi categórico ao dizer que Moscou não tem previsão para encerrar a guerra contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

Prioridade do Kremlin é reagir aos ataques ucranianos; negociação por trégua segue sem avanços

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou ter conversado recentemente por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo Trump, o líder russo foi categórico ao dizer que Moscou não tem previsão para encerrar a guerra contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
Trump relatou em suas redes sociais que Putin considera como prioridade imediata responder aos ataques ucranianos dos últimos dias. No fim de semana anterior, a Ucrânia lançou drones explosivos contra um sistema de aviação russo, resultando na destruição de diversas aeronaves militares.
O Kremlin também acusou Kiev de estar por trás de explosões que causaram o descarrilamento de trens em duas localidades russas próximas à fronteira. Os incidentes deixaram sete mortos e 113 feridos, segundo autoridades locais.
Vladimir Putin criticou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alegando que, apesar de pedir publicamente o fim do conflito, o líder de Kiev não recua suas tropas e insiste em ações ofensivas contra o território russo.
Mesmo sem a presença de Putin, representantes dos governos de Rússia e Ucrânia se reuniram em Istambul, na tentativa de negociar uma trégua. No entanto, Moscou avalia que um cessar-fogo beneficiaria a Ucrânia, permitindo que o país consiga mais apoio da União Europeia e amplie seu arsenal bélico.
Durante as negociações, a delegação russa apresentou uma série de exigências: retirada imediata das tropas ucranianas de quatro regiões ocupadas pela Rússia, renúncia formal da Ucrânia à entrada na OTAN e a redução do tamanho do exército ucraniano.
Para o governo de Zelensky, as exigências configuram um ultimato. O presidente afirmou que Moscou mantém uma postura hostil e intransigente, sem demonstrar disposição para concessões mútuas.
Mais de três anos após o início da guerra, o único acordo concreto firmado entre os dois países foi a troca de prisioneiros de guerra e a devolução de corpos de soldados mortos nos combates.
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