INFLAÇÃO DO ALUGUEL SOBE E CONTRATOS QUE VENCEM EM MAIO TERÃO ALTA DE 8,5%
O Índice Nacional de Preços – Mercado, o IGP-M, voltou a registrar alta em abril

O Índice Nacional de Preços – Mercado voltou a registrar alta em abril

A partir do próximo mês, 20,9% dos brasileiros poderão ter um peso a mais no bolso. Isso porque, de acordo com dados do último Censo do IBGE, um em cada cinco pessoas moram em residências alugadas no Brasil. E o Índice Nacional de Preços – Mercado, o IGP-M, que é o indicador responsável pela revisão da maior parte dos contratos de aluguel no país, voltou a registrar alta em abril, com alta de 0,24% em relação a março. As informações foram divulgadas hoje, 29, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.
O resultado aponta uma elevação considerável em comparação a março, quando houve queda de 0,34%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,23% no ano e de 8,5% nos últimos 12 meses. O índice indica que os contratos ligados ao indicador que vencem em maio deste ano serão reajustados.
Com a revisão, isso significa que os inquilinos que pagam um aluguel de R$ 1.500 por mês, passarão a ter que desembolsar R$ 1.627,50, R$ 127,50 a mais pelo mesmo imóvel. Uma dica para tentar amenizar a alta, é tentar renegociar o novo valor diretamente com o proprietário do local.
O inquilino deve observar o índice de reajuste no contrato de locação, pois, após a pandemia, muitos contratos passaram a usar o IPCA, a inflação oficial, como base de correção. O IGP-M, por sua vez, leva em conta a variação de preços de bens, serviços e matérias-primas, o que resulta em uma variação diferente da calculada pela inflação oficial, que considera uma cesta de bens para famílias com renda de até 40 salários mínimos.
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