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INSTITUTO DENUNCIA CRIMES CONTRA A HUMANIDADE COMETIDOS PELO REGIME DE NICOLÁS MADURO NA VENEZUELA

Oposição ao governo alega perseguição

VENEZUELA
📷: Reprodução / Charles Nisz

Um relatório divulgado pelo Instituto CASLA, sediado em Praga, na República Tcheca, denuncia a prática de crimes contra a humanidade pelo governo de Nicolás Maduro na Venezuela. A pesquisa aponta que o regime continua adotando medidas violentas contra opositores, com registro de torturas, desaparecimentos forçados e prisões arbitrárias.

Segundo o documento, essas ações se intensificaram após a polêmica reeleição de Maduro, ocorrida em julho. A oposição contesta os resultados e alega fraude eleitoral, reivindicando a vitória do candidato Edmundo González Urrutia, atualmente exilado.

Após a proclamação do novo mandato de Maduro, a Venezuela foi palco de uma série de protestos, que resultaram em 28 mortes e cerca de 2.400 prisões. Desses detidos, ao menos dois mil foram posteriormente liberados. Ainda assim, entidades denunciam que ativistas continuam sendo perseguidos por se manifestarem contra o governo.

De acordo com a organização não governamental Foro Penal, atualmente há 906 presos políticos no país. O Instituto CASLA reforça que essas detenções fazem parte de um padrão de violações sistemáticas aos direitos da população civil e dos opositores ao regime.

A líder opositora María Corina Machado, que vive na clandestinidade desde o ano passado, classificou as eleições de Maduro como “uma grande farsa” e convocou a população venezuelana a boicotar as próximas eleições legislativas e regionais.

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