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LÍDERES EVANGÉLICOS ASSINAM CARTA DE REPÚDIO CONTRA PROJETO QUE LEGALIZA JOGOS DE AZAR

Documento alerta para riscos sociais, corrupção e impactos devastadores nas famílias. Pastores prometem lembrar os eleitores de quem votar a favor da proposta

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📷: Reprodução / Instagram

Uma carta de repúdio à aprovação da jogatina foi publicada nesta terça-feira (1) pelo Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), por meio da liderança evangélica. Segundo o documento, assinado por diversos líderes religiosos, o CIMEB rejeita qualquer tentativa de aprovação do PL dos bingos, cassinos e jogo do bicho pelo Senado Federal.

No comunicado, compartilhado nas redes sociais do apóstolo César Augusto, da Igreja Fonte da Vida, os pastores destacam alguns dos motivos pelos quais são contrários à aprovação de leis sobre jogatinas.

Entre eles, a preocupação com os efeitos colaterais, tais como: endividamento da população, vícios relacionados ao jogo, diminuição da atividade econômica com reflexos sobre o emprego em toda a cadeia produtiva; impactos devastadores nas famílias, sobretudo entre os mais pobres; o fato de o Brasil enfrentar diversos desafios relacionados à corrupção e à falta de fiscalização em diversos setores, o que pode abrir ainda mais portas para atividades ilícitas; e também a existência de parecer técnico da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e do Sindifisco contrários à aprovação do PL.

A carta aberta destaca ainda que os líderes evangélicos entendem que o projeto deve ser rejeitado pelo bem de milhões de brasileiros. Os pastores afirmam que não medirão esforços para informar aos evangélicos, na época das eleições, sobre senadores que votarem a favor dessa “barbárie”.

A carta é assinada pelos pastores César Augusto, Silas Malafaia, Samuel Câmara, Renê Terra Nova, Samuel Ferreira, Abner Ferreira, Robson Rodovalho, Estevam Hernandes, Jorge Linhares, Ezequiel Teixeira, Marco Antônio Peixoto, Marcus Gregório, Jabes de Alencar, Abe Huber, Marcos Galdino e Silmar Coelho.

O projeto de lei que legaliza os jogos de azar conta com apoio do governo, que vê na medida uma potencial fonte de arrecadação. Em junho do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que sancionará a proposta caso ela seja aprovada pelo Congresso.

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