OMS ALERTA: GRAVIDEZ AINDA MATA 300 MIL MULHERES POR ANO

No Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta segunda-feira (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou dados alarmantes sobre as mortes maternas e neonatais
Anualmente, cerca de 300 mil mulheres morrem devido a complicações na gravidez ou parto

08/04/2025 ◦ Por: Ediana Pimenta




Mais de 2 milhões de bebês morrem no primeiro mês de vida

Divulgação/Internet

No Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta segunda-feira (7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou dados alarmantes sobre as mortes maternas e neonatais. Anualmente, cerca de 300 mil mulheres morrem devido a complicações na gravidez ou parto. Além disso, mais de 2 milhões de bebês falecem durante o primeiro mês de vida, enquanto outros 2 milhões são natimortos, ou seja, falecem após 20 semanas de gestação ou durante o parto. A OMS destacou que isso representa, em média, uma morte evitável a cada sete segundos.

Desafios e metas não cumpridas

Apesar dos avanços nos cuidados maternos, a OMS alerta que a maioria dos países está distante de atingir as metas globais de redução de mortalidade materna e neonatal até 2030. De acordo com a organização, quatro em cada cinco nações não alcançarão os objetivos para melhorar a sobrevivência das gestantes, enquanto um terço não atingirá as metas de redução das mortes de recém-nascidos.

Campanha global em defesa da vida

Em resposta à data simbólica, a OMS lançou uma campanha de um ano com o tema “Começos Saudáveis, Futuros Esperançosos”, promovendo o bem-estar materno e neonatal. A organização ressaltou a importância de garantir cuidados adequados para mães e bebês, visto que a saúde de ambos afeta toda a sociedade. “O início da vida define o que vem a seguir. Quando mulheres e recém-nascidos sobrevivem ao parto com boa saúde, isso gera benefícios duradouros para famílias, comunidades e economias”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Avanços e desafios persistentes

Embora os números de mortes maternas e neonatais ainda sejam alarmantes, a OMS celebrou avanços significativos. Desde 2000, as mortes maternas diminuíram em 40%, e os óbitos neonatais caíram em mais de 30%. Em 2000, 443 mil mulheres faleceram devido a complicações no parto; em 2023, esse número caiu para 260 mil. Além disso, a organização apontou uma melhoria no acesso a cuidados essenciais: entre 2000 e 2023, o acesso a cuidados pré-natais aumentou em 21%, enquanto a assistência qualificada durante o parto subiu 25%, e os cuidados pós-parto cresceram 15%. Com a campanha e o foco renovado, a OMS reforça que a luta pela redução da mortalidade materna e neonatal ainda é uma prioridade global.

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