OPERAÇÃO MIRA REDE DE CRIMES CIBERNÉTICOS CONTRA MENORES DE IDADE

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta terça-feira (15), a operação Adolescência Segura para combater uma rede de crimes cibernéticos praticados contra crianças e adolescentes.

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15/04/2025 ◦ Por: Marcos Nazone




Segundo a Polícia Civil, os criminosos atuavam em diferentes plataformas online

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Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta terça-feira (15), a operação Adolescência Segura para combater uma rede de crimes cibernéticos praticados contra crianças e adolescentes. A ação inclui o cumprimento de mandados de prisão temporária, apreensão de adolescentes e ordens de busca em vários estados brasileiros.

O grupo investigado é suspeito de envolvimento em crimes graves, como tentativa de homicídio, instigação ao autoextermínio, maus-tratos a animais, apologia ao nazismo, divulgação e armazenamento de pornografia infantil, além de crimes de ódio.

Mandados também são cumpridos em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, com apoio das polícias civis locais. Até o início da manhã, dois adultos haviam sido presos e dois adolescentes apreendidos.

As investigações começaram em fevereiro, após um caso que chocou as autoridades: a transmissão ao vivo, pela internet, de um ataque contra uma pessoa em situação de rua. O agressor, um adolescente, lançou um coquetel molotov na vítima, que dormia no momento do ocorrido e teve 70% do corpo queimado.

A partir desse episódio, agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) descobriram que o ataque fazia parte de uma atuação coordenada em um servidor virtual, onde os administradores mantinham uma estrutura organizada e altamente especializada para a prática de diversos crimes digitais.

Segundo a Polícia Civil, os criminosos atuavam em diferentes plataformas online para manipular psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando vítimas e incentivando comportamentos violentos e autodestrutivos. A investigação contou com o apoio de duas agências norte-americanas, que auxiliaram na identificação e análise das atividades do grupo.

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