PARLATÓRIO DE LÍDERES CRISTÃOS REPUDIA INCLUSÃO DE MALAFAIA EM INQUÉRITO
O Parlatório de Líderes Cristãos emitiu, neste domingo (17), uma nota de repúdio contra a inclusão do pastor Silas Malafaia em um inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Nota assinada por pastores evangélicos afirma que medida configura ataque à liberdade de expressão, à fé e à democracia.

O Parlatório de Líderes Cristãos emitiu, neste domingo (17), uma nota de repúdio contra a inclusão do pastor Silas Malafaia em um inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
O documento, assinado por diversos pastores evangélicos, destaca que a inclusão de Malafaia no processo ocorreu “sem notificação formal e apenas em razão de suas opiniões”.
A nota afirma ainda que “tal medida configura afronta direta à Constituição Federal do Brasil (art. 5º, incisos IV e IX; art. 220)” e que “criminalizar a palavra é atentar contra a democracia, a cidadania e a fé”.
Por fim, o documento compartilhado pelos líderes nas redes sociais, como o bispo Fábio Sousa, da Igreja Fonte da Vida, ressalta que Malafaia, além de ser um cidadão que deve ter seus direitos garantidos, é uma liderança cristã-evangélica nacionalmente reconhecida. “Defender o direito do pastor é defender a liberdade e o direito de todos”, declararam os líderes religiosos.
Além do bispo Fábio Sousa, assinaram a nota os pastores Teo Hayashi, Arthur Pereira, Dênio Lara Jr., Eduardo Nunes, Felippe Valadão, Felipe Vilela, Filipe Duque Estrada, Gilberto Araújo, Igor Siracusa, Isaías Huber, Jeter Josepetti, Leonardo Matos, Marcelo Cruz, Marcus Salles, Vinicius Motta, Martinho Júnio, Nelson Junior, Philipe Câmara, Ramon Villar, Ricardo Brunelli, Samuel do Amor, Samuel Coelho, Theo Rubia, Guilherme Rebustini, Samuel Cavalcante e Michel Piragine.
Em nota semelhante divulgada pelo Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), líderes religiosos reforçaram que a inclusão de Malafaia no inquérito representa uma perseguição que ultrapassa o âmbito político e atinge também a esfera religiosa. “O Brasil está caminhando para algo perigoso e inaceitável”, alertaram.