PROJETO PROPÕE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NO SUS PARA “PAIS” DE BEBÊS REBORN
Mais um projeto de lei envolvendo as bonecas hiper-realistas, conhecidas como “bebês reborn”, foi protocolado na Câmara dos Deputados. Desta vez, no entanto, a proposta mira os “pais” desses objetos de representação humana.

Segundo o texto, o atendimento deve ser realizado com respeito à diversidade afetiva e à não discriminação

Mais um projeto de lei envolvendo as bonecas hiper-realistas, conhecidas como “bebês reborn”, foi protocolado na Câmara dos Deputados. Desta vez, no entanto, a proposta mira os “pais” desses objetos de representação humana.
O PL, apresentado pela deputada federal Rosangela Moro (União-SP), prevê o oferecimento de atendimento psicológico, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a pessoas que apresentem sofrimento mental em decorrência do vínculo afetivo com as bonecas.
Segundo o texto, o atendimento deve ser realizado com respeito à diversidade afetiva e à não discriminação, sendo vedado qualquer tipo de abordagem estigmatizante, vexatória ou coercitiva aos sujeitos acolhidos.
Entre as ações previstas estão o “acolhimento humanizado e escuta qualificada” daqueles que apresentarem “vínculos afetivos disfuncionais”, por meio de acompanhamento clínico e terapêutico, além de orientação e apoio a familiares e cuidadores quanto aos sinais de alerta relacionados ao uso compulsivo, fuga da realidade e dependência afetiva em relação às bonecas.
O projeto também abre possibilidade para firmar acordos com instituições públicas ou privadas, com o objetivo de promover estudos clínicos, pesquisas e análises sobre o fenômeno, subsidiando a formulação de políticas públicas.
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