QUEIMADAS NA AMAZÔNIA CAEM 65%, MAS DESMATAMENTO PREOCUPA
A área atingida por incêndios na Amazônia teve uma redução expressiva em julho. Foram 143 mil hectares queimados, uma queda de 65% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o Brasil enfrentava uma das piores secas de sua história recente. Os dados são de um estudo com imagens de satélite divulgado pela plataforma MapBiomas.

Cerrado é o bioma mais afetado pelas queimadas

A área atingida por incêndios na Amazônia teve uma redução expressiva em julho. Foram 143 mil hectares queimados, uma queda de 65% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o Brasil enfrentava uma das piores secas de sua história recente. Os dados são de um estudo com imagens de satélite divulgado pela plataforma MapBiomas.
Apesar da diminuição das queimadas, o desmatamento na Amazônia brasileira aumentou. Entre agosto de 2024 e julho de 2025, a área devastada cresceu 4%, de acordo com dados oficiais.
O Cerrado foi o bioma mais afetado pelos incêndios no mês passado, com 571 mil hectares queimados — o equivalente a 76% de toda a área atingida pelo fogo no país. Ainda assim, o número representa uma queda de 16% em comparação com julho de 2024.
No total, o Brasil registrou 748 mil hectares queimados em julho, o menor índice mensal desde o início do monitoramento por satélite, em 2019.
De janeiro a julho deste ano, o país já acumula 2,45 milhões de hectares queimados. Embora o número ainda preocupe ambientalistas, representa uma redução de 59% em relação ao mesmo período do ano passado.