REUNIÃO ENTRE TRUMP E ZELENSKY PODE ENCERRAR A GUERRA NA UCRÂNIA
A Diplomacia internacional acompanha com expectativa o encontro desta tarde entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky. A reunião ocorre dias após o ex-presidente americano se encontrar com Vladimir Putin e defender o fim imediato do conflito.

Trump é favorável ao fim imediato da guerra

A Diplomacia internacional acompanha com expectativa o encontro desta tarde entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky. A reunião ocorre dias após o presidente americano se encontrar com Vladimir Putin e defender o fim imediato do conflito.
Na última sexta-feira,15, Donald Trump se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Ambos se disseram satisfeitos com as pautas discutidas durante o encontro, que teve como foco principal a guerra na Ucrânia.
Trump afirmou a Putin que não é mais favorável a um cessar-fogo temporário, mas sim ao fim definitivo da guerra. O presidente norte-americano também declarou, em entrevista à emissora Fox News, que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deveria aceitar as condições impostas por Moscou para encerrar o conflito.
Por sua vez, Putin declarou que foram discutidas “importantes bases” para um possível acordo de paz. Uma das principais exigências da Rússia segue sendo a não adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o que tem sido rejeitado por Kiev.
Zelensky reagiu com firmeza às declarações de Trump. O presidente ucraniano deixou claro que não aceitará ceder territórios, inclusive a Crimeia e partes ocupadas do Donbas, como condição para um acordo de paz. Segundo ele, a integridade territorial da Ucrânia não está em negociação.
Durante sua chegada a Washington, Zelensky reforçou que está aberto ao diálogo, mas alertou que qualquer proposta de paz deve respeitar a soberania ucraniana. “A paz não pode ser sinônimo de capitulação”, disse em entrevista coletiva ao lado de líderes europeus.
O encontro entre Trump e Zelensky, marcado para esta tarde, é visto com grande expectativa por lideranças internacionais, que acompanham atentamente os desdobramentos diplomáticos e as possíveis repercussões sobre o futuro do conflito