SAMIR XAUD É O ÚNICO CANDIDATO NA ELEIÇÃO DA CBF MARCADA PARA DOMINGO

Ele deve permanecer no cargo até 2029

Marcada para o próximo sábado, 25 de maio, a eleição para o comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem apenas um candidato: o presidente da Federação Roraimense de Futebol, Samir Xaud.

O cartola, que inscreveu sua chapa na manhã deste domingo, no Rio de Janeiro, conseguiu reunir o apoio de 25 federações — o mínimo exigido são oito — e dez clubes. Ele deve permanecer no cargo até 2029.

Aos 41 anos, o médico só não assume a presidência caso enfrente algum empecilho judicial.

A chapa de Xaud conta ainda com: Flávio Zveiter, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva; Michelle Ramalho, presidente da Federação Paraibana de Futebol; José Vanildo, do Rio Grande do Norte; Ricardo Paul, do Pará; Ednailsol Rozenha, do Amazonas; Rubens Angelloti, de Santa Catarina; Fernando Sarney, atual vice-presidente da CBF; e Gustavo Dias Henrique, diretor de relações institucionais na última gestão.

Após a inscrição, a chapa Futebol para Todos – Transparência, Inclusão e Modernização divulgou um comunicado afirmando que nasce com o compromisso de transformar a administração do futebol brasileiro por meio da transparência, da inclusão e da modernização da gestão.

O texto também destaca a proposta de ampliar os investimentos no desenvolvimento do futebol em todas as regiões do país, fortalecendo clubes, federações e categorias de base. Além disso, a chapa promete melhorar a aplicação dos recursos da CBF com responsabilidade e clareza, promovendo uma gestão mais eficiente, aberta ao diálogo e focada em resultados concretos.

Apesar de Xaud ser o único candidato inscrito, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, também tentou viabilizar sua candidatura. No entanto, conseguiu apoio de apenas duas federações.

Ednaldo Rodrigues, que assumiu a presidência da CBF em 2021, foi afastado na última quinta-feira pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de falsificar a assinatura do Coronel Nunes, um dos vice-presidentes da confederação, em um documento que viabilizou sua reeleição.

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