SARAMPO: EUROPA E ÁSIA CENTRAL BATEM RECORDE DE CASOS EM MAIS DE 25 ANOS
A Europa e a Ásia Central bateram recorde de casos de sarampo em mais de 25 anos, conforme os dados divulgados pelo escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O aumento recente é atribuído, principalmente, à queda na cobertura vacinal durante a pandemia de COVID-19
A Europa e a Ásia Central bateram recorde de casos de sarampo em mais de 25 anos, conforme os dados divulgados pelo escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Em 2024, foram registrados 127.350 casos de sarampo, o dobro do que foi contabilizado em 2023 e o maior número desde 1997.
De acordo com as entidades, crianças menores de 5 anos representam 40% dos casos da doença na região. Em mais da metade desses casos, houve necessidade de hospitalização. Até o dia 5 de março, foram reportadas 38 mortes pela doença, com base em dados preliminares.
A OMS informou que os casos de sarampo na Europa e na Ásia Central estavam em queda desde 2017, quando 216 mil novas infecções foram contabilizadas. O menor número de casos foi registrado em 2016, com apenas 4.440 ocorrências. No entanto, as infecções voltaram a subir a partir de 2018, atingindo 89 mil casos naquele ano e 106 mil em 2019.
O aumento recente é atribuído, principalmente, à queda na cobertura vacinal durante a pandemia de COVID-19. Muitos países ainda não retomaram os níveis de imunização pré-pandêmicos, o que aumentou o risco de surtos.
O sarampo é uma doença infecciosa grave e altamente contagiosa. Entre os sintomas estão manchas vermelhas no corpo, febre alta (acima de 38,5°C), tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite), coriza, congestão nasal e mal-estar intenso. Além do risco de hospitalização e morte, a doença pode levar a complicações como pneumonia, encefalite, diarreia, desidratação e até cegueira.
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