SURTO GLOBAL DE SARAMPO DESTACA A NECESSIDADE DA IMUNIZAÇÃO
O aumento expressivo dos casos de sarampo nos Estados Unidos e na Europa tem preocupado autoridades de saúde em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Unicef, a Europa e a Ásia Central registraram 127.350 casos da doença ao longo de 2024, o dobro do registrado em 2023 e o maior número desde 1997

Casos da doença disparam nos EUA e na Europa, acendendo alerta mundial

O aumento expressivo dos casos de sarampo nos Estados Unidos e na Europa tem preocupado autoridades de saúde em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Unicef, a Europa e a Ásia Central registraram 127.350 casos da doença ao longo de 2024, o dobro do registrado em 2023 e o maior número desde 1997.
A tendência de alta se manteve nos primeiros meses de 2025, com crianças menores de cinco anos representando cerca de 40% dos casos confirmados.
Sarampo avança nos EUA e Europa
Nos Estados Unidos, os casos da doença continuam aumentando. Até 14 de março de 2025, já haviam sido registrados mais de 300 casos, o maior número desde 2019. As autoridades locais apontam que a maioria dos infectados não estava vacinada, evidenciando a importância da imunização.
Situação do sarampo no Brasil
No Brasil, o cenário segue sob controle. Recentemente, o país voltou a ser reconhecido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) como livre da circulação do sarampo. Apesar disso, nos últimos dias, alguns casos foram confirmados em território nacional. Segundo o Ministério da Saúde, esses casos são considerados esporádicos e não afetam o status do Brasil como país livre da doença. No entanto, diante da escalada global, as autoridades brasileiras seguem em estado de alerta.
Importância da vacinação
O sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo e pode levar a complicações graves, mas a vacinação é uma forma eficaz de prevenção. No Brasil, o imunizante está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas de 12 meses a 59 anos, conforme o calendário nacional de vacinação.
O esquema vacinal completo prevê duas doses para pessoas de até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Já para as crianças, a imunização deve ser feita aos 12 e 15 meses de idade.
Diante do aumento dos casos em outros países, especialistas reforçam a necessidade de manter a vacinação em dia para evitar a reintrodução da doença no Brasil.
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