Rede Fonte News

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

“UM ABSURDO”: CAIADO CRITICA DECISÃO DO STF QUE IMPÔS TORNOZELEIRA A BOLSONARO

Durante coletiva com empresários, governador de Goiás chamou de "absurdo" a decisão de Moraes e afirmou que a sobretaxa dos EUA é resultado de provocação política do governo brasileiro

WhatsApp Image 2025-07-22 at 20.15.03
📷: Divulgação / Governo de Goiás

O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República em 2026, Ronaldo Caiado (União Brasil), classificou como “um absurdo” a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que impôs o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para Caiado, a medida judicial contra Bolsonaro é desproporcional e sem respaldo legal, uma vez que o ex-presidente “não foi julgado, não é condenado, não responde por nenhum crime”. O chefe do Executivo goiano afirmou ainda que a imposição do dispositivo viola direitos fundamentais. “O direito de falar, opinar, ter acesso ao contraditório é um direito garantido”, disse.

O governador também manifestou preocupação com o que chamou de excessos do Judiciário. Caiado cobrou isonomia na aplicação da lei. “Temos que entender os excessos que têm sido praticados. O Supremo julga, não vinga”, ressaltou.

No mesmo discurso, Caiado criticou o governo federal e acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de utilizar o embate com os Estados Unidos como estratégia política. Segundo o governador, a crise gerada pela sobretaxa norte-americana de 50%, anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, é consequência de uma queda de braço promovida por Lula e não de uma disputa comercial legítima.

As declarações foram feitas nesta terça-feira (22), durante uma coletiva de imprensa após reunião com empresários e representantes do setor produtivo para discutir os impactos da nova tarifa anunciada por Trump, que deve começar a valer a partir de 1º de agosto.

No encontro, Caiado anunciou que Goiás, por iniciativa própria, adotou uma série de medidas preventivas para minimizar os impactos da nova tarifa. Entre elas, o uso do Fundo de Equalização de Juros (Fundec), do Fundo de Direitos Creditórios e do Fundo de Estabilização Fiscal.

VEJA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS